sábado, 24 de outubro de 2009

Representantes da APALA participaram do Plantão Alagoas


Hoje eu recebi a visita da Coordenadora da Apala (Associação dos Pais e Amigos Leucêmicos de Alagoas). Ela participou do Plantão Alagoas e mostrou a importância da associação e o benefício que vem recebendo junto ao Projeto Criança Sorriso.


Veja os vídeos da participação





Visita Apala

Na última quinta-feira (22), a equipe da TV Alagoas esteve no local e fez uma matéria com as crianças, pais e voluntários que estavam na Apala.
A matéria foi ao ar hoje, durante a nossa programação e sensibilizou os telespectadores que estavam em casa.




Saiba um pouco da história da APALA:



A Apala, associação dos pais e amigos dos leucêmicos de Alagoas, é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos fundada em 1993. Abriga crianças, adolescentes e adultos que residem em outras cidades ou que moram em bairros periféricos de Maceió ofertando condições que viabilizem o tratamento adequado a cada caso.


O objetivo principal da Apala é prestar atendimento integral a crianças e adolescentes com câncer e adultos com Leucemia, com atenção especial a seus familiares, de modo a favorecer a da adaptação ao tratamento com menor dano possível ao desenvolvimento biopsicossocial do paciente.

Entrevista no Programa In Família

Na manhã de sexta-feira(23), Patrícia Sampaio participou de uma entrevista na Rádio Milênio. A pauta foi sobre o Projeto Criança Sorriso que esse ano completa 8 anos.








A locutora Salete Correia ficou encantada com o projeto e deu oportunidade de alguns ouvintes participarem ao vivo durante a programação.


Lula festeja 64 anos e quer comemorar eleição de Dilma em 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou antecipadamente seu aniversário de 64 anos neste sábado (24) em frente ao Palácio da Alvorada. Pela terceira vez desde que se elegeu presidente, ele foi comemorar com militantes petistas e simpatizantes de seu governo mais um ano de vida. Lula completa 64 anos no próximo dia 27.


Após soprar as velinhas, Lula disse que fez um pedido para que a economia cresça entre 4,5% e 5,5% em 2010. Questionado se não havia pedido para que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, vencesse as eleições presidenciais, ele brincou dizendo que estava proibido pela legislação eleitoral de fazer esse pedido, mas afirmou que espera comemorar junto com seu aniversário em 2010 a vitória da candidata à sucessão.

Cerca de 200 pessoas compareceram para a festa antecipada do presidente que teve bolo e organização do PT do Distrito Federal. A comemoração ocorreu em 2006, 2007 e nesse ano. Em 2008 Lula não estava em Brasília na data do aniversário.


“Isso não posso [pedir] porque está fora da época eleitoral e a legislação não permite nem em sonho que eu possa fazer qualquer pensamento positivo sobre a Dilma antes das convenções partidárias e antes de ela se afastar do governo. Mas, se Deus quiser no próximo aniversario eu estarei comemorando as eleições dela”, disse o presidente.

Lula disse ainda que espera um crescimento econômico contínuo nos próximos anos para que o país atinja as previsões do Banco Mundial de ser a quinta maior economia mundial em 2016.


“Olha um pedido foi para que as coisas transcorram com muita normalidade e que o Brasil cresça bem no ano que vem, porque sem nós conseguirmos crescer mais ou menos 5%, 4,5% ou 5,5% significa que a crise definitivamente acabou no Brasil e significa que a gente pode ter alguns anos de crescimento contínuo para que a gente possa estabelecer na prática aquilo que o Banco Mundial está dizendo, que em 2016 o Brasil pode ser quinta economia mundial”, revelou.

O presidente afirmou também que está feliz por completar 64 anos e que se sente “um jovem de 63 anos”. Ele comentou ainda que espera que as eleições de 2010 sejam “civilizadas”.

“Nós vamos ter eleições e eleições é sempre um momento extraordinário de consagrar a democracia no país, mas é sempre importante que as campanhas sejam civilizadas e com interesse de politizar a sociedade e que a campanha seja feita num nível compreensível para a sociedade”, pediu.

Presentes

Rodeado dos simpatizantes, Lula tirou fotos, pegou crianças no colo e agradeceu os militantes que estiveram presentes até nos momentos de “crise”. “Esse pessoal aqui, durante aquela crise brava de 2005 do nosso governo, estava lá na porta da Granja do Torto [uma das residências oficiais do presidente] esperando eu chegar com café, chimarrão. Eles sempre estavam lá e eu nunca chamei eles para tomar um café comigo e mesmo assim eles estão aqui todos os anos para comemorar o meu aniversário”.

Enquanto cumprimentava as pessoas Lula ia recebendo presentes, cartas e pedidos. Entre os presentes recebidos estavam: uma caixa com duas garrafas de cachaça, um jogo de pôquer, dado pelo vice-presidente José Alencar, uma espécie de árvore com 30 estrelas de madeira que representam os 30 anos de fundação do partido, um quadro com fotos da Seleção Brasileira campeã de 1958 e uma bola com logotipos do PT, do Corinthians e com seu nome estampados.

Ao receber o jogo de pôquer de Alencar, Lula brincou dizendo que tomaria todo o dinheiro do vice-presidente. “Vou rapelar o Zé Alencar. Tudo que ele ganhou na Coteminas eu vou tirar dele”, disse.

Fonte: G1

Maceió agora pune crimes contra homofobia

Maceió tornou-se a segunda capital brasileira a ter uma Lei regulamentada por meio de um decreto municipal que pune crimes de homofobia.
Essa Lei garante o direito ao afeto entre os homossexuais, eles agora podem demonstrar seu amor sem sofrer preconceitos em estabelecimentos comerciais.

O criador da Lei foi o Deputado do (PT) Paulo Fernandes, quando o mesmo ainda era vereador. A lei levou 12 anos para ser regulamentada.
A regulamentação foi anunciada durante a parada gay desse ano. Patrícia Sampaio participou da parada junto com sua equipe e funcionários da TV Alagoas.

Ficamos muito feliz com essa decisão, pois, todos têm o direito de amar sem preconceito e discriminação.


Acompanhe a matéria:

Instituição Pró -Amor participa do Plantão Alagoas

Recebemos no Plantão Alagoas representantes da Instituição Pró- Amor...















Elas participaram do Plantão de Sábado , onde foi apresentada uma matéria feita por nossa equipe durante uma visita a instituição.


Veja a matéria que foi exibida no Plantão de Sábado:





quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Patrícia Sampaio participa de Caminhada pela Paz

A empresária Patrícia Sampaio e a equipe do Plantão Alagoas participaram no último dia (20), de uma caminhada pela Paz .A caminhada aconteceu no bairro da Pajuçara em Maceió e contou com cerca de 2 mil pessoas.



Essa música do Cantor Nando Cordel diz bem o que estamos querendo com essa caminhada:

Paz Pela Paz
A paz do mundo

Começa em mim
Se eu tenho amor,
Com certeza sou feliz
Se eu faço o bem ao meu irmão,
Tenho a grandeza dentro do meu coração
Chegou a hora da gente construir a paz
Ninguém suporta mais o desamor


Paz pela paz - pela criança
Paz pela paz - pela floresta
Paz pela paz - pela coragem de mudar.
Paz pela paz - pela justiça
Paz pela paz - a liberdade
Paz pela paz - pela beleza de te amar.

(repetir a 1ª estrofe)


Paz pela paz - pro mundo novo
Paz pela paz - a esperança
Paz pela paz - pela coragem de mudar.
Paz pela paz - pela justiça
Paz pela paz - a liberdade
Paz pela paz - pela beleza de te amar.

Acompanhe a matéria feita durante a caminhada:

domingo, 18 de outubro de 2009

Faltam mulheres na política


Nas eleições de 2008 o número de mulheres eleitas como prefeitas e vereadoras foi pequeno, como já tinha ocorrido em 2006 nas eleições gerais.A presença de mulheres no poder político está congelada.


Não cresce nem vai crescer se não mudarem as regras do jogo. Não é um problema para as Mulheres enfrentarem, como se fosse uma demanda corporativa.

Homens e Mulheres têm que representar o conjunto de homens e mulheres. A escassa participação de Mulheres no poder público é um déficit na democracia no Brasil. Por que as Mulheres não ascendem ao poder político? Por que o poder político não incorpora as mulheres?

É um escárnio considerar que falta interesse ou capacidade às mulheres. Os homens comparecem em menor número que as Mulheres nas eleições, abstêm-se mais, votam em branco ou anulam os votos em maior número que as mulheres. As Mulheres participam em escala crescente como protagonistas em todas as áreas que atuam na esfera pública - o que lhes confere mais legitimidade como atores políticos.

Há certamente um conjunto de fatores que interferem para interditar ou filtrar o acesso das Mulheres aos espaços de poder no Legislativo, no Executivo e mesmo no Judiciário. No entanto, as regras ou a falta delas são determinantes.

A posição do Brasil no ranking de participação de Mulheres em cargos públicos é constrangedora. Das 513 vagas para deputados, só 46 são ocupadas por Mulheres (9%). No Senado são 10 Mulheres para 81 vagas (12,3%). Na Argentina com 35% e na Costa Rica com 38,6% mudaram as regras e a iniquidade foi reduzida de forma exemplar. Outros países como Equador e Espanha reconheceram a essencialidade da participação feminina e estenderam as regras para o Executivo.

Democracia requer ruptura com privilégios e efetiva igualdade para o exercício da cidadania e acesso aos espaços de decisão no Legislativo, no Executivo e no Judiciário.

Quanto mais poder, menos mulheres. A presença de Mulheres como governadoras(3 em 27) e prefeitas não passa de 7,7%. No governo Lula, que instituiu a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres - com status ministerial , a participação de Mulheres caiu das 5 iniciais para apenas 2.

A participação de Mulheres no Executivo não pode depender da magnitude dos governantes. Só houve avanços notáveis em países que adotaram medidas especiais de caráter temporário ou permanente que asseguraram participação partidária ou perto disso nos escalões mais altos do Executivo, de cotas de Mulheres no topo das listas partidárias e financiamento público das campanhas, cada vez mais caras. A sub-representação feminina está presente também nas mesas do Legislativo, nos grupos de decisão partidária, nos grupos de pressão nos tribunais.

Há um círculo vicioso na reprodução da desigualdade. São tão poucas as Mulheres nesses círculos que suas eventuais falhas e fracassos reforçam a exclusão, participação mais ampla, em espaços variados, criará identificação, confiança emotivação para estimular as Mulheres a incursionarem nos espaços decisórios. Enquanto forem tão poucas, não muda a cultura sobre o papel das Mulheres no espaço público e as próprias Mulheres manterão a estranheza e o distanciamento em face da política.

E quem perde é a democracia. É verdade que as raízes do problema não estão só na política. Mas é inegável que no Brasil a política é feita por homens e para os homens. Política e poder são monopólio dos homens que instituíram seus interesses como universais.

Não se trata de idealizar o feminino. No poder, assim como os homens, as Mulheres acertam e fracassam e representam projetos progressistas ou conservadores. A desproporção de representação política fica mais exacerbada quando se toma a participação das Mulheres negras e indígenas, as mais pobres entre os pobres.

Os debates sobre reformas Políticas devem incorporar a participação das mulheres, maioria da população e do eleitorado nos espaços da política e do poder.



Nilmário Miranda, ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, é presidente da Fundação Perseu Abramo.
Artigo publicado no Jornal O Globo

Lula em Palmeira do Índios

Eu não poderia deixar de postar esse vídeo da visita de Lula a Palmeira dos Índios.


Ele esteve em Alagoas para inauguração da adutora Helenildo Ribeiro.

A solenidade aconteceu no Estádio Juca Sampaio, que leva o nome do avô paterno de Pátrícia Sampaio.






Estiveram presentes:


 O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff , o ministro interino do Turismo, Luiz Eduardo Pereira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades locais.




Vejam o vídeo abaixo:

sábado, 17 de outubro de 2009

Carta que Patrícia Sampaio enviou ao Prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus

Nesta carta Patrícia Sampaio deixa explícitas as razões que  levaram a entregar o comando da Secretaria de Turismo.








Desafio de Dilma é viabilizar o projeto nacional

por Flaviana Serafim


Construir um projeto nacional cujo modelo viabilize a superação das desigualdades. Na avaliação da historiadora Selma Rocha, diretora da Fundação Perseu Abramo, este, e não o preconceito em relação às mulheres, é o grande desafio da possível candidata a presidência daRepública pelo PT, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.

Na sede da Fundação, Selma, que completa 50 anos neste 2009, conta empolgada o início da sua militância em meados da década de 1970 e, comemora, agora, a chegada do primeiro neto. “Minha primeira atividade política, aos 15 anos, foi ir a missa (culto ecumênico) pela morte do jornalista Wladimir Herzog (assassinado sob tortura dentro do DOI-Codi de São Paulo), na catedral da Sé”, relata.

Image Selma está entre as inúmeras mulheres que enfrentam o duríssimo dilema de fazer política, engajar-se e se dedicar aos filhos, família, casa, relacionamentos, profissão... Apesar das dificuldades de conciliar tudo isso, ela nunca abandonou a militância .

“Tinha uma coisa muito bonita naquele período que era uma solidariedade maior entre as mulheres. Lembro que eu ia para reuniões do PT com meu filho bebê, levado numa cestinha, e muitas companheiras ficavam com ele para eu poder falar”, recorda a historiadora.

Na análise de Selma, faltam condições de igualdade para participação política feminina. Ela não acredita que leis, como a que determina cota de mulheres candidatas em cada partido, possam pôr dar fim ao problema da discriminação e da jornada dupla, por exemplo. Mas, elogia e reconhece o lado positivo de leis como essas que, em sua avaliação "empurram"as mulheres para a frente política.

 Direitos das mulheres, aborto, a árdua tarefa de conciliar filho, trabalho e engajamento e, claro, Dilma Rousseff na presidência da República, estão entre os temas analisados pela historiadora. Confira:

[Site do Zé Dirceu] O que te moveu para o engajamento político, até sua chegada ao PT?

[Selma Rocha] Minha história é curiosa porque comecei minha atividade política muito cedo e por causa da arte. Comecei a fazer teatro entre os 13, 14 anos, e me envolvi com uma turma que tinha ligação com o Partido Comunista.

 Eu discordava um pouco daquela idéia de que toda arte tem que estar engajada. Essa discordância tinha um sentido de liberdade porque eu achava que a arte tinha que ser livre. Por conta desse debate, comecei a conversar com um grupo de trotskistas, que eu nem sabia o que era. Tudo isso aconteceu no âmbito do movimento cultural do qual eu participava, na Vila Prudente (zona leste paulistana).

Minha primeira atividade política foi ir à missa do Herzog

Fui de uma organização trotskista até a fundação do PT, na década de 80. Naquela época, havia uma discussão intensa sobre os rumos da organização política dos trabalhadores brasileiros e me engajei nesse processo.

Minha primeira atividade política foi ir a missa (culto ecumênico em setembro de 1975) pela morte do jornalista Wladimir Herzog (assassinado sob tortura dentro do DOI-Codi de São Paulo), na catedral da Sé. Eu tinha 15 anos e foi a partir daí que comecei a me aproximar da militância política.

Quando o PT foi fundado, o grupo do qual que eu fazia parte tinha uma opinião bem sectária porque questionava a estrutura sindical atrelada ao Estado. Para eles um partido que nascia do chamado “peleguismo”, como eles classificavam os sindicalistas fundadores, estaria atrelado àquela estrutura ligada à ditadura.

Mas essa fase durou pouco porque todos começamos a ter contato com o partido. Então, uma parte da organização decidiu que experimentaria a entrada no PT e eu estava neste grupo, em 1981. Lembro bem disso porque foi o ano em que meu filho nasceu.

Fui da executiva do PT em Osasco e em São Paulo, onde trabalhei fundamentalmente com o movimento popular e, depois, com educação. Tem que existir solidariedade internapara que existam igualdades de condições

[Site do Zé Dirceu] E como era a aceitação das mulheres pelas pessoas que fundaram o PT no início dos anos 80?

 [Selma Rocha] Havia – e acredito, exista até hoje – uma contradição no PT em relação à participação das mulheres. Hoje há um avanço. Naquela época já havia um respeito, mas existia muita discriminação. Para falar, serem ouvidas e consideradas, as mulheres tinham que brigar.

Mas, também, tinha uma coisa muito bonita naquele período que era uma solidariedade maior entre as mulheres e alguns dirigentes para que elas pudessem se ajudar. Lembro que eu ia para reuniões com meu filho bebê, levado numa cestinha, e muitas companheiras ficavam com ele para eu poder falar.

Num partido de esquerda, considero que esse tipo de solidariedade não pode ser encarada como um problema individual. Os problemas de participação que tem as mulheres, negros, idosos, não podem ser um problema só destes grupos – não num partido de esquerda.

Tem que existir mecanismos de solidariedade interna para que exista igualdade de condições. A participação política das mulheres tem impedimentos que refletem uma desigualdade mais profunda, e não só política. É a desigualdade de direitos entre homens e mulheres na sociedade.

O problema da falta de creches, por exemplo, não é individual, privado. A desigualdade na divisão nas tarefas domésticas é outra questão. A mulher enfrenta dupla jornada, e enfrenta desigualdades no trabalho e em casa.

Ação política não é só guerra,é construção e transformação

Num ponto de vista mais amplo, os passos que o governo Lula deu foram muito importantes por criar uma Secretaria Especial da Mulher (transformada agora em Ministério da Mulher) , além de políticas públicas específicas. Outro ponto foi expor a necessidade de luta pela igualdade de direitos políticos, sociais, bem como políticas de superação desses problemas.

 Por outro lado, é preciso um incentivo à participação das mulheres, não só nos partidos políticos, mas também nas organizações e movimentos sociais. É importante que as mulheres – e também os homens – se ocupem em olhar para a ação política não só como uma guerra, mas também como construção de relações, de transformação.

Este olhar é algo que não tem a ver com a linguagem da guerra, mas com a defesa da vida, da proteção das pessoas. É preciso abrir os olhos para pensar a cidade, o Estado, o país e as pessoas de um outro jeito.

 Este olhar tem que ter lugar na sociedade e na ação política. Isso ajuda a pensar. Quando essa relação de dominação sobre as mulheres se estabelece, toda a sociedade perde. Perde a democracia, do ponto de vista da participação, mas perde também a ausência dessa perspectiva de mundo que tem a ver com a vida, com a dupla jornada, o trabalho. É importante que a sociedade se ocupe desse olhar feminino porque ele enriquece.

[Site do Zé Dirceu] Qual é o peso da lei de federal 9504/97 determina o mínimo de 30% de mulheres candidatas em cada partido - no aumento real da participação política feminina?

 [Selma Rocha] Há um problema mais profundo que é cultural e político, e ligado àquela falta de espaços de igualdade que comentei anteriormente. Tem a ver com os espaços disponíveis para a participação da mulher. As condições não são porque a mulher tem que cuidar dos filhos – e essa é uma opção muito difícil. Muitas vezes eu optei por fazer menos coisas porque a prioridade era cuidar do meu filho.

 Eu nunca deixei a atividade política, mas optei por cuidar do meu filho. O espaço de ação política muitas vezes tem uma lógica profundamente competitiva, em que você precisa se dedicar 24 horas por dia.

Problema não tem a ver só com a lei,mas com mudança cultural

O meu grande esforço como mulher foi sempre lutar para que as mulheres tivessem o lugar que podiam, mas que tivessem o seu lugar também do ponto de vista cotidiano da atividade partidária.

Sempre tive muita dúvida se a cota de 30% de mulheres, uma medida artificial, pudesse resolver a discriminação. De qualquer modo, a cota foi importante porque obrigou o debate sobre o lugar que a mulher deve ter na participação política.

Mesmo que a mulher tenha maior dificuldade, a cota obriga-a a ir para a direção, lidar com os problemas reais do poder, os desafios e trazer essas contradições para dentro do PT.

No que diz respeito à solidariedade interna para garantir a participação da mulher, mesmo aquela que tem que cuidar dos filhos, ah...isto está longe de ser superado. Não é um problema que tem a ver com uma lei, mas com uma mudança de cultura.

[Site do Zé Dirceu] Você acha que falta incluir o debate sobre os direitos das mulheres no currículo do ensino, da educação?

[Selma Rocha] Isso envolve uma questão muito maior e que no Brasil está relacionada à discriminação. Envolve a questão da mulher, dos negros. O preconceito é sempre uma forma de afirmar diferenças de classes, de formas de dominação. Uma mulher que ganha menos significa menos gasto com a folha de pagamento das empresas.

E as mulheres trabalham muito! Por conta dessa dinâmica de trabalhar, cuidar dos filhos, da casa, a mulher tem um traquejo para lidar com várias coisas ao mesmo tempo que os homens não tem. O que, obviamente, também quer dizer desgaste físico, psicológico. Há um componente de violência nisso muito forte.

O debate nas escolas tem que levar em conta essa complexidade. A sociedade como um todo tem que se educar para entender o lugar da mulher não como de segunda classe, secundário, subalterno.

Na escola, debate sobre o aborto e os direitos da mulher

Tem que se debater os direitos da mulher sobre o próprio corpo, sobre a gravidez. O diálogo sobre o aborto é muito marcado por um discurso de poder profundo. É indiscutível o direito à vida. Mas ele tem que ser considerado em relação aos direitos da mulher. Ela também é uma vida que precisa ser respeitada.

Caso contrário, vamos enveredar para situações tão preocupantes com essa dos últimos dias, de uma menina de 9 anos (em Pernambuco), que sofreu um estupro e os médicos optaram por interromper a gravidez pelo comprometimento físico, fora o psicológico.

E aí o arcebispo do Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, se manifestou contrário ao aborto em “defesa da vida”. Não é a vida que ele está defendendo, é a procriação. Vida é outra coisa. Essa menina sofreu uma violência sexual brutal e foi absolutamente ignorada em nome de um valor externo. Isso é muito grave e não é defender a vida.

[Site do Zé Dirceu] Como você conciliou família, relacionamentos e os filhos durante sua trajetória de militância?


[Selma Rocha] Eu me separei cedo, mas tive outros relacionamentos e cuidei do meu filho pequeno. Sempre procurei fazer com que meus companheiros soubessem o que eu estava fazendo ali, na militância.

Nunca deixei de ir às reuniões da escola do meu filho, nem de ficar com ele durante a noite e contar estórias, de conversar, fazer comida no fim de semana ou ver a lição de casa. Paralelamente, sempre busquei acompanhar as atividades do PT.

É um esforço grande. Infelizmente, isso foi ficando cada vez mais uma questão individual dentro do PT. Nessa lógica, nunca optei por uma competição desenfreada pelo meu lugar no partido.

 Eu não acredito que para lutar pela transformação do mundo, você tem que destruir sua própria vida e as relações de amor e afeto que você preza. Essa contradição não é saudável.

 Participação feminina enriquece a democracia e a vida social

Em sempre procurei deixar claro para meus companheiros os compromissos que eu tinha - e tenho - de tornar a sociedade mais justa. Eu acredito nisso. Acredito que os partidos de esquerda e a organização da sociedade sejam necessários para que as pessoas possam se ocupar de algo mais nobre além do que comer apenas.

Acredito nisso e dediquei os melhores anos da minha vida a essa causa – e não me arrependo. Sou uma pessoa feliz por isso, apesar de todas as contradições.

Em 2009, este ano, eu faço 50 anos. Olho para trás e penso no que eu gostaria que fosse diferente: que existisse maior solidariedade para que essas dificuldades não fossem tratadas como um instrumento de poder, de dominação.

Insisto, a maior participação das mulheres vai enriquecer muito a democracia e a vida social. A perspectiva de mundo que as mulheres trazem de suas experiências para o mundo social são muito importantes. As mulheres não são importantes só porque trabalham e cuidam da vida dos filhos, mas porque sua leitura do mundo é importante para que exista mais equilíbrio na vida social.

[Site do Zé Dirceu] E a possível candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff? Como você acha que os brasileiros vão encarar a possibilidade de termos a primeira mulher na presidência? Que desafios você acha que ela vai enfrentar?

[Selma Rocha] Eu vou sentir muito orgulho em ter a ministra Dilma como candidata do PT. Vai ser muito importante para a história do Brasil. Acho que as mulheres vão se sentir muito identificadas com a possibilidade de ter uma mulher no poder.

Ela vai ter o desafio por ser mulher porque a discriminação não está superada. Mas acho também que alguns destes desafios serão muito fortes, muito marcantes e não é só porque ela é mulher.

 Dilma é uma das pessoas centrais do governo no sentido de defender um modelo de superação de desigualdades, ancorado na idéia que você precisa fortalecer o emprego, fortalecer o mercado interno - que é oposto daquilo que os economistas e os mentores do neoliberalismo no Brasil defenderam, e todo o primeiro mundo, como nós sabemos.

Essas pessoas, apesar da crise mundial, não deixaram de sacralizar a lógica de mercado como sendo a lógica que deve imperar a despeito do estado das pessoas, de dados humanos.

O mercado tem seu lugar, evidentemente, mas o que foi colocado como fundamental foi que era preciso superar a desigualdade a partir da inclusão, da constituição de um mercado que gera crescimento econômico e que gera mais emprego para poder ter mais consumo.

Dilma candidata: desafio não é o preconceito,é o projeto nacional para o país

As medidas que o Estado tomou nesta direção tem muito a ver com a Dilma. Ela pensa isso, fala sobre isso, são princípios que marcam toda a conduta da ministra no debate econômico, nas propostas de governo - não só na condução do PAC, que é uma parte disto.

A questão é o conceito geral que ela expressa bem: criação de um mercado interno de massa, é reforçar o emprego, é reforçar o consumo. Esta fala da Dilma é muito importante.

 Ela vai enfrentar oposição não só porque é mulher, mas porque o que está em questão é um projeto nacional, o projeto que nós queremos. Vamos defender mais empregos, defender uma "constituição" do consumo, medidas que incentivem a produção, o compromisso do empresariado brasileiro com o emprego e não as medidas que salvaram empresários e bancos no passado, a despeito de qualquer compromisso com a sociedade.

Temos toda a necessidade de mais investimento em infraestrutura para que o país continue a crescer e possa se integrar à América Latina.

Projeto político emancipador não é para qualquer mulher

Acho que a Dilma tem uma visão sobre o lugar do Brasil no mundo, em que o importante não é só a articulação dos países da América do Sul ou Latina. Importa é que nos tenhamos um mundo multilateral, onde a noção de soberania possa se exercer verdadeiramente.

Percebo que o compromisso dela com esta perspectiva de desenvolvimento tem a ver com a perspectiva também de exercício soberano dos países, e dos direitos de superar toda exclusão em nível mundial.

Eu me sinto muito orgulhosa de pertencer a um partido que seja capaz de ter a coragem de lançar uma mulher como candidata e enfrentar todas as decorrências que ela e esse fato apresentam. Um projeto político emancipador não é para qualquer mulher.

Isso é o que nos dá orgulho e uma imensa satisfação de lutar pela defesa da superação das desigualdades no Brasil. Eu, pessoalmente, estarei empenhada nisto.

Fonte:www.zedirceu.com.br
Fotos:Flaviana Serafim

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Criaça Sorriso- Visita a Instituição Pró- Amor


Patrícia Sampaio e sua equipe visitaram na última quarta-feira,14, a Instituição Pró- Amor. Essa visita se deu por conta da participação da Pró Amor no Projeto Criança Sorriso. Vou contar a vocês um pouco da História da Pró Amor..

Localizada na Av. Juca Sampaio, 1400, no bairro do Feitosa, o centro de Recuperação Pró-Amor é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, que surgiu em 1987 pelo desejo de melhorar as condições de vida de crianças carentes que apresentavam alto grau de desnutrição. Com o seu desenvolvimento, a Pró-Amor pode ampliar o seu atendimento passando a ser também creche.



Hoje a instituição atende aproximadamente 100 crianças e suas respectivas famílias promovendo a inclusão social através da assistência educacional, reforço nutricional, cuidados básicos de saúde e o oferecimento da oportunidade das mães trabalharem fora, aumentando a renda familiar e melhorando a qualidade de vida.
Por ser uma entidade sem fins lucrativos, a Pró-Amor depende da solidariedade das pessoas que estão dispostas a contribuir, seja com recursos financeiros, algum bem material ou sendo voluntário nas atividades desenvolvidas na instituição.


Ajude você também a essas crianças que possuem o direito de brincar, estudar, comer,ter onde morar, ser respeitada e amada...

Participação no Plantão de Sábado- Especial Instituição Deus Proverá

Esses vídeos mostram a participação de Patrícia Sampaio no Plantão de Sábado. Durante esse mês ela vai falar um pouco de cada instituição que o Projeto Criança Sorriso vem ajudando ao longo dessas 8 edições.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Festa da Primavera com o Grupo da Melhor Idade


Patrícia Sampaio foi convidada através da sogra de sua assessora, Patrícia Melro, para participar da festa da Primavera do Grupo da  Melhor Idade.

Durante o evento ela foi chamada para dançar com essas senhoras que deram a todos uma lição de auto-estima e orgulho pelos anos vividos.

O encontro proporcionou conhecer pessoas amigas da mãe de Sampaio. Ela teve oportunidade de conhecer histórias até antes desconhecidas.







No dia das crianças Patrícia Sampaio participou de uma caminhada por Justiça

Atendendo a um convite de familiares das duas meninas assassinadas brutalmente no domingo (4), a empresária Patrícia Sampaio e a equipe da TV Alagoas na passeata que buscou JUSTIÇA pela morte das meninas.

O momento era de muita dor e revolta, mas a fé em Deus e na Justiça da terra não deixou com que todos que fizeram parte da caminhada   desistissem de cumprir com o seu objetivo.

Apresentação da Matéria da Instituição Deus Proverá


No útimo sábado dia 10 de outubro, foi apresentado durante o Plantão Alagoas uma matéria sobre a Instituição Deus Proverá.
Essa Instituiçao faz parte do Projeto Criança Sorriso e é ajudada há anos por nossa equipe. Patrícia Sampaio  esteve pessoalmente  no local e pode observar as comodidades e as necessidades dessas meninas que vivem lá.

Dona  Maria, Coordenadora do Lar das Meninas Deus Proverá, estava muito emocionada vendo os depoimentos das meninas que ela tanto ajuda.

Esse foi um dos mais belos momentos. A dona Maria foi surpreendida com uma doação da equipe do Viva Alagoas, que estava se apresentando naquele dia no Plantão Alagoas.

Ajude você também a fazer uma criança feliz.... O Criança Sorriso vai acontecer no dia 30 de outubro na sede da TV Alagoas.

9º Parada Gay é comemorada com muita alegria

Atendendo a um convite da Comissão Organizadora do evento, a empresária Patrícia Sampaio, e a equipe da TV Alagoas estiveram presentes durante a 9º edição da Parada Gay de Maceió.

Um momento de muita alegria e descontração onde andaram juntos o amor e o respeito, pondo um basta no preconceito carregado ainda por muitas pessoas.


Comunidades do Jacintinho e Benedito Bentes Comemoram o dia das crianças

Patrícia Sampaio junto com sua equipe participaram da festa do dia das crianças em algumas comunidades de Maceió.
Através do Criança Sorriso ele pode proporcionar o apoio a essas comunidades.


Recebendo a Comenda da semana do deficiente físico


Comenda Gerônimo Ciqueira

A empresária Patrícia Sampaio ficou  muito feliz ao ser indicada para receber essa comenda.

O vereador Oscar de Melo indicou o seu nome, por conhecer o trabalho que ela  desenvolve com o Projeto Criança Sorriso.

Através desse projeto Patrícia teve a honra de poder ajudar diversas crianças, muitas delas portadoras de deficiencias físicas.

"Obrigada a todos que torceram por mim",declarou Sampaio.

Comenda Gerônimo Ciqueira

Chamada para o Criança Sorriso - 2009

Sampaio participa do Programa do Buba News- TV Alagoas

Ações que foram feitas em Marechal Deodoro

-Você pode entrar no blog http://secretariadeturismodemarechal.blogspot.com/ e vê algumas ações desenvolvidadas pela equipe da Secretaria de Turismo.

-Se preferir entre no orkut pessoal de Patrícia Sampaio :

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=7432995687174214678

-Ou pelo site da Prefeitura de Marechal Deodoro: vc vai ver ações que foram desenvolvidas pela equipe de Patrícia http://www.marechaldeodoro.al.gov.br/

-Obs. Patrícia Sampaio esteve Secretária de Turismo até o dia 08 de outubro de 2009.